sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O ATAQUE AS TORRES GÊMEAS EM 11/09/2001




Queda das torres gêmeas, atentado contra o Pentágono e avião derrubado na Pensilvânia: Al-Qaeda ataca os Estados Unidos e paralisa o planeta



O dia 11 de setembro de 2001 começou como qualquer outro daquele ano, sem qualquer indicação que terminaria com lugar de destaque nos livros de História. Tudo começou a mudar às 8h46m (hora local), quando um Boeing 767 da American Airlines, desviado de sua rota de Boston para Los Angeles, foi jogado por sequestradores contra a Torre Norte do World Trade Center, em Nova York.
Dezessete minutos depois, o símbolo da pujança econômica dos EUA sofreu novo ataque, com outro avião da United Airlines repleto de passageiros atingindo a Torre Sul. Um mundo chocado testemunhou na hora seguinteoutro avião chocar-se contra o Pentágono, em Washington, e um quarto cair num descampado na Pensilvânia.



Dessa sucessão de tragédias, que deixou um rastro de quase três mil mortos, no mais mortífero ataque realizado contra o solo dos EUA, ganharam destaque dois nomes que dominariam o noticiário no restante da década: al-Qaeda e Osama bin Laden.

A rede terrorista islâmica, com apenas 19 homens, tornou o 11 de Setembro num moderno Dia da Infâmia, desafiando a maior potência militar do planeta. E seu chefe, um semidesconhecido radical saudita, transformou-se no inimigo número 1 do planeta.

domingo, 31 de agosto de 2014

VARGAS E A CRISE DOS ANOS 50


Vargas: livro gratuito para baixar
No último domingo, 24 de agosto de 2014, o suicídio de Getúlio Vargas completou 60 anos. O episódio foi um dos mais importantes da história política recente brasileira. Para promover o debate em torno de Vargas e de seus governos, sugerimos a leitura do livro “Vargas e a Crise dos anos 1950”, que pode ser baixado gratuitamente clicando aqui. O livro, publicado pela Relme Dumará e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), traz artigos de vários historiadores especialistas na Era Vargas. Entre os nomes que participam do livro estão Alzira Alves de Abrey, Jorge ferreira, Mônica Almeida Kornis, Angela de Castro Gomes, entre outros.
Para ler ou baixar clicar no lick abaixo:


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

NÃO EXISTEM RAÇAS HUMANAS


 Os cientistas são unânimes em apontar que não existem raças humanas. Falar em raça "branca" e "negra." é tão absurdo quanto achar que uma pessoa de orelha grande é mais inteligente do que uma de orelha pequena.

 A cor dos olhos e da pele, o formato do rosto, o tamanho do pé, tudo isso é determinado pelos nossos genes. Os genes são estruturas químicas (porções de uma molécula complexa chamada ONA) que estão no interior das células do organismo. O indivíduo é o resultado da combinação dos genes da mãe com os do pai. Somos parecidos com nossos pais e nossos avós, e nossos irmãos e primos, porque herdamos os genes deles. Cada espécie de animal ou de planta possui um conjunto próprio de genes. São os genes que tornam o tamanduá diferente de um pé de couve. São os genes que fazem os humanos ter nariz em vez de focinho de girafa.
Nosso corpo não é determinado apenas pelos genes. O tipo de vida que levamos também influencia. Por exemplo, a altura depende dos genes. Mas se a pessoa não se alimentar direito e não praticar atividades físicas poderá não crescer muito. Outro exemplo: ninguém nasce sabendo ler e escrever. Os genes não determinam quem será alfabetizado ou não. Os genes também não determinam quem completará um curso na universidade e quem será obrigado a abandonar os estudos para trabalhar.
 Portanto, nós não nascemos prontos. Cada um de nós é um ser em construção. Nós somos construídos pela sociedade (as informações que recebemos, o nosso trabalho, nossas experiências de vida) e pelas' escolhas que fazemos (o que projetamos fazer, o que recusamos).

As diferenças de cor da pele entre as pessoas são determinadas pelos genes. Foi por isso que algumas pessoas acreditaram que haveria "diferenças entre as raças humanas". Preste bastante atenção: não é verdade que a inteligência ou a capacidade para o trabalho "dependem da raça". Nada mais falso do que a ideia de que "os brancos raciocinam melhor do que negros" ou que "os negros são melhores do que brancos no atletismo e na dança". Sabe por quê? Porque os cientistas já jogaram na lata de lixo a ideia de que existem raças humanas. Isso mesmo que você leu: os cientistas já provaram que não existem raças humanas! O motivo para isso é simples. Afinal, o que faz alguém ser "branco" ou "negro" é pouco mais de meia dúzia de genes. Porém o ser humano possui dezenas de milhares de genes! Veja o que diz o professor Sérgio Danilo Pena, da UFMG, um dos principais geneticistas do mundo: "Hoje existe consenso, entre antropólogos e geneticistas, de que, sob este prisma biológico, raças humanas não existem. A espécie Homo sapiens é demasiadamente jovem e móvel para ter se diferenciado em grupos tão distintos. Ao estudar a variabilidade genética humana, vemos que de 90% a 95% dela ocorre dentro dos chamados 'grupos raciais', e não entre eles.
Cada um de nós é um ser humano único e igualmente diferente de qualquer outro ser humano, viva ele em Belo Horizonte, Tóquio ou Luanda. Por outro lado, certamente raças existem como construções sociais e culturais, e o racismo é uma realidade, por mais perverso e detestável que seja." (Jornal Folha de S. Paulo, 17/12/2002).
 

O cérebro é a sede da inteligência. Os cientistas mostram que a inteligência tem a ver com os genes e com a vida que o indivíduo leva. De qualquer modo, uma coisa é certa: os genes que determinam cor da pele de uma pessoa não têm nada ver com os genes que determinam formação do cérebro. Em outras palavras, não existe "cérebro de negro" ou "cérebro de branco"! Do mesmo jeito que não há "sangue de branco" e "sangue de negro" e por aí vai.
A cor dos olhos é definida por meia dúzia de genes. O tamanho do nariz e a cor da pele também. Ora, será que as pessoas de olhos azuis são mais fortes do que as de olhos verdes? Será que as pessoas de orelhas grandes são mais inteligentes do que as pessoas de orelhas pequenas? Já pensou se alguém falasse em "a raça dos orelhões e a das orelhinhas"? Pelo mesmo raciocínio, não se pode achar que a cor da pele de uma pessoa, o tipo de cabelo ou de nariz determinam a inteligência, a capacidade de trabalhar, de fazer arte ou praticar esportes de um povo ou de um indivíduo. Portanto, não existe raça branca nem negra. O fato de alguém ser branco ou negro tem tanto a ver com a capacidade mental ou física dessa pessoa quanto o fato de ela ter pés grandes ou pequenos.
O preconceito é aquilo que vem antes do conceito, ou seja, é a opinião que não resultou de nenhum pensamento profundo. Quem é preconceituoso acredita numa ideia sem jamais verificar se essa ideia é verdadeira ou falsa. Aceita passivamente o preconceito, não questiona, não busca novas informações. É uma espécie de cordeirinho mental, manso, obediente, alegre com sua própria ignorância e irracionalidade.
O racismo é um tipo de preconceito. Exemplos de atitudes racistas: a loja que trata maios clientes negros, os delinquentes que botam fogo num índio, o político que alerta sobre "o perigo que os judeus representam para o.país", os filmes que sempre mostram os árabes como terroristas e os latino-americanos como traficantes de drogas. Existem preconceitos contra as mulheres, contra as crianças que moram na rua, contra os favelados, contra os obesos, contra os idosos, contra os homossexuais, enfim, a lista é enorme.
A Constituição brasileira é bem clara: discriminação racial constitui crime inafiançável. Por isso, amigo leitor, se você presenciar um caso de discriminação racial, reaja contra essa injustiça. Primeiro, tente dialogar, mostrar que a pessoa não pode discriminar, que essa atitude contraria a ciência (não existem raças humanas) e os direitos do cidadão (a Constituição assegura os mesmos direitos a todos). Caso o indivíduo insista na discriminação racial, chame a polícia e denuncie. Racismo é crime, e lugar desse tipo de criminoso é na penitenciária!

domingo, 24 de agosto de 2014

domingo, 10 de agosto de 2014

ENTENDA OS CONFLITOS ENTRE ISRAEL E PALESTINA



Disputa é por terras sagradas tanto para judeus como para muçulmanos. Saiba como a questão evoluiu desde o fim do século XIX até a atualidade.

Os conflitos entre Israel e Palestina têm extensas raízes culturais que remontam a vários séculos. Veja abaixo um resumo da evolução, do fim do século XIX até a atualidade, da disputa pela região no Oriente Médio, que possui importante significado religioso tanto para o judaísmo quanto para o islamismo.

Raízes do conflito

Em 1897, durante o primeiro encontro sionista, movimento internacional judeu, ficou decidido que os judeus retornariam em massa à Terra Santa, em Jerusalém -de onde muitos foram expulsos pelos romanos no século III d.C. Imediatamente teve início a emigração para a Palestina, que era o nome da região no final do século XIX.

Nessa época, a área pertencia ao Império Otomano, onde viviam cerca de 500 mil árabes. Em 1903, 25 mil imigrantes judeus já estavam vivendo entre eles. Em 1914, quando começou a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), já eram mais de 60 mil. Em 1948, pouco antes da criação do Estado de Israel, os judeus somavam 600 mil.

Estado duplo

Confrontos começaram a ocorrer à medida que a imigração aumentava. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente, porque milhões de judeus se dirigiam à Palestina fugindo das perseguições dos nazistas na Europa.

Em 1947, a ONU tentou solucionar o problema e propôs a criação de um "Estado duplo": o território seria dividido em dois Estados, um árabe e outro judeu, com Jerusalém como "enclave internacional". Os árabes não aceitaram a proposta.

Guerras

No dia 14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência. Os exércitos de Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados.

Em 1967, aconteceram os confrontos que mudariam o mapa da região, na chamada "Guerra dos Seis Dias". Israel derrotou Egito, Síria e Jordânia e conquistou, de uma só vez, toda a Cisjordânia, as Colinas de Golan e Jerusalém Oriental.
Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado de Yom Kippur, o Dia do Perdão, mas foram novamente derrotados.



Intifada

Em 1987 aconteceu a primeira Intifada, palavra árabe que significa "sacudida" ou "levante", quando milhares de jovens saíram às ruas para protestar contra a ocupação israelense, considerada ilegal pela ONU. Os israelenses atiraram e mataram crianças que jogavam pedras nos tanques, provocando indignação na comunidade internacional.


A segunda Intifada teve início em setembro de 2000, após o então primeiro-ministro israelense Ariel Sharon ter caminhado nas cercanias da mesquita Al-Aqsa, considerada sagrada pelos muçulmanos, e que faz parte do Monte do Templo, área sagrada também para os judeus.

Século XXI

Com o apoio de Washington ao longo dos anos, Israel permanece nos territórios ocupados e continua se negando a obedecer a resolução 242 das Nações Unidas, de novembro de 1967, que obriga o país a se retirar de todas as regiões conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias.

Apesar das negociações, uma campanha de atentados e boicotes de palestinos que se negam a reconhecer o estado de Israel, e de israelenses que não querem devolver os territórios conquistados, não permite que a paz se concretize na região.

Cisma Palestino

Em junho de 2007, a Autoridade Nacional Palestina se dividiu, após um ano de confrontos internos violentos entre os partidos Hamas e Fatah que deixaram centenas de mortos. A Faixa de Gaza passou a ser controlada pelo Hamas, partido sunita do Movimento de Resistência Islâmica, e a Cisjordânia se manteve sob o governo do Fatah, do presidente Mahmoud Abbas.



O Hamas havia vencido as eleições legislativas palestinas um ano antes, mas a Autoridade Palestina havia sido pressionada e não permitiu um governo independente por parte do premiê Ismail Hamiya. Abbas declarou estado de emergência e destituiu Hamiya do cargo, mas o Hamas manteve o controle de fato da região de Gaza.

Novos impasses

Em 2010, a tensão voltou a subir. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, decretou a construção de 1.600 novas casas para judeus no setor oriental de Jerusalém, reivindicado pelos palestinos como sua capital. O anúncio causou oposição até de aliados ocidentais de Israel, como os EUA. A Autoridade Palestina considera a ocupação judaica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental o maior impedimento para a paz.


Antigas fronteiras

Em um longo discurso na Casa Branca sobre a política norte-americana para os países árabes em 19 de maio de 2011, o presidente Barack Obama pediu que israelenses e palestinos fizessem concessões para a criação de um Estado Palestino, nas fronteiras anteriores a 1967 e desmilitarizado.

Poucos dias depois, em visita aos EUA, o premiê israelense Benjamin Netanyahu afirmou diante do Congresso americano que Israel se dispõe a fazer "concessões dolorosas", inclusive de terras, para atingir a paz na região, mas que uma volta às fronteiras de 1967 é "indefensável" e também que a capital, Jerusalém, não deve ser dividida.

Antes da assembleia da ONU

Em agosto de 2011, Israel dá a aprovação final para a construção das 1.600 moradias israelenses em Jerusalém Oriental, decretada no ano anterior. O ato dificulta os esforços liderados pelos EUA em dissuadir os palestinos de buscar o reconhecimento na ONU da nação como um Estado.

No início de setembro, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, reitera o apoio que já havia declarado à criação do Estado Palestino. O início da assembleia da ONU está marcado para 20 de setembro.
Cerca de 500 mil judeus vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas capturadas por Israel na guerra de 1967. Cerca de 2,5 milhões de palestinos vivem no mesmo território.

Fonte original do texto:


domingo, 3 de agosto de 2014

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 1914-1918

ANTECEDENTES

Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. 

A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.

Fonte 2 - Poster by Alfred Leete (1882–1933) - Recrutamento de britânicos para a guerra, a exemplo da onda nacionalista que varria ocontinente europeu.
http://nl.wikipedia.org/wiki/Bestand:Kitchener-leete.jpg


"Não é o governo real da Sérvia ter uma resposta satisfatória a notícia de que tinha sido entregue a ele pelo ministro do Império Austro-Hungria em Belgrado em 23 de julho de 1914 o governo imperial e real encontra-se compelido a dotar-se de seus direitos e protecção do interesse da e, por conseguinte, de recorrer a força dos braços. Therefore, Austro-Hungary considers itself henceforth in state of war against Serbia. Portanto, Austro-Hungria considera-se doravante em estado de guerra contra a Sérvia. The minister of foreign affairs of Austro-Hungary Comte Berchtold” O ministro das Relações Exteriores de Comte Berchtold Austro-Hungria " 

Fonte 3 - Telegrama Austro-Húngaro governo para o governo da Sérvia em 28 de Julho 1914 Declaração de guerra. 


Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

Fonte 7 – Declaração de guerra do império alemão 1914, começando a Primeira Guerra Mundial. Assinado pelo Kaiser alemão Wilhelm Ii. no "Neues Palais" em Potsdam, Alemanha. Autenticado pelo Reichs-Chanceler Bethmann-Hollweg. 31 de julho de 1914. 


O início da Grande Guerra


O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

Política de Alianças

Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.

Fonte 8 – Selo da organização mão negra.

Originally from http://en.wikipedia.org/wiki/File:Black_Hand_seal.gif




O DESENVOLVIMENTO E FINAL DA 1ª GUERRA 


Fonte 4 - Este anúncio promove o "Sabão da luz solar" pela Lever Brothers Ltd. com a afirmação: ". O mais limpo lutador do mundo - o Tommy britânico" O desenho mostra três soldados em uma trincheira Grande Guerra, um disparar sua arma, uma com um ferimento na cabeça, e um banho. As caixas de sabão Sunlight são colocados de forma proeminente em primeiro plano. O anúncio apareceu na página 2 no dia 30 de dezembro de 1915,  junto com uma matéria de revista inglesa tratando sobre orçamento de guerra.



As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.


Fonte  9 - Serbien muss sterbien! ("A Sérvia deve morrer!"), caricatura mostrando a mão austríaca esmagando um terrorista sérvio. Data: 1914. 


Fim do conflito



Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições



A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.





O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.




sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O QUE ACONTECEU? ENTRE A UCRÂNIA E RÚSSIA


O território da Crimeia está no centro da atual disputa entre a Ucrânia e a Rússia que ameaça a segurança mundial.
Os problemas começaram em novembro, quando multidões começaram a ir às ruas da capital ucraniana, Kiev, para pressionar o então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, a fechar um acordo comercial com a União Europeia em detrimento de um com a Rússia.
Yanukovich, que é de etnia russa e só aprendeu a falar ucraniano na vida adulta, porém, acabou dando as costas à UE e fechando com Moscou, que lhe prometeu um pacote de ajuda financeira incluindo um empréstimo bilionário e desconto no preço do gás natural.
O movimento se fortaleceu diante da derrota e ocupou a Prefeitura de Kiev e a Praça da Independência. O governo reagiu com violência e prisões arbitrárias, além de uma lei que proibia o uso de capacetes, a reunião de grupos de mais de cinco pessoas e a ocupação de prédios públicos.
No fim de fevereiro, governo e oposição assinaram um acordo de paz que, no entanto, não durou 24 horas. Yanukovich deixou o país, e um governo interino pró-UE assumiu o poder.
O Ocidente reconheceu a troca, mas o governo russo viu nela um golpe de Estado. Com base nisso, alegou que havia ameaça aos cidadãos de etnia russa que vivem na Crimeia e foi, aos poucos, tomando o controle da área.

CRIMEIA
Das cerca de 2 milhões de pessoas que moram naquela península, mais da metade se considera de origem russa e, inclusive, fala russo no dia a dia.
Simferopol é a capital da Crimeia, onde fica o Parlamento, e Sebastopol é a sede da poderosa Frota do Mar Negro, que pertence à Rússia.
Isso não surpreende, já que a Crimeia foi transferida à Ucrânia pela União Soviética só em 1954, e a Ucrânia em si se tornou independente só em 1991.
Na verdade, a Crimeia resume uma divisão política e cultural que acontece em toda a Ucrânia. O leste do país tende a ser pró-Rússia e o oeste, pró-UE. Isso se reflete, por exemplo, nos resultados das eleições. A maioria dos votos de Yanukovich saiu do leste.